A Companhia de Papel de Góis, foi fundada em
1912 na localidade de Ponte de Sótão pela mão de Francisco Inácio Dias
Nogueira, político e empresário com direito a busto no Largo Francisco Inácio
Dias Nogueira, claro está.
Dando continuidade ao ramo do papel já
existente na região e explorando a preciosa água do Sotão (afluente do Ceira que, por sua vez, o é do Mondego), esta fábrica ajudou a consolidar esta indústria. Foi também muito
importante para o desenvolvimento tecnológico na Região visto que foi
necessário construir a Central Hidroelétrica de Monte Redondo, o que permitiu
que Góis fosse possuidora de iluminação elétrica pública antes mesmo de Coimbra
(capital de distrito).
De acordo com o que pude apurar, esta fábrica
fez prosperar a pequena localidade onde se fixou empregando mais de 300 trabalhadores, terá
fechado "há mais de duas décadas" dando origem a um drama social local.
"Falta de visão" terá sido o problema desta gigante adormecida entre
as serras e junto ao rio...
1 comentário:
belíssimo!
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